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Diabetes em crianças: diagnóstico, tratamento e desafios no cuidado de crianças com a doença

Observando o cenário atual, muitos especialistas têm considerado a diabetes como a “Doença do século” devido a que a mesma já tem alcançado proporções globais.

A Diabetes mellitus se caracteriza por hiperglicemia, que é quando há altas concentrações de açúcar no sangue. Isto acontece quando há deficiência do hormônio insulina, podendo ser catalogada como tipo 1 ou tipo 2.

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O que muitas pessoas não têm conhecimento é que este padecimento pode afetar também crianças e adolescentes, e geralmente a diabetes mais comum é a tipo 1. Estudos apontam que a cada 100.000 crianças e adolescentes, 20 podem desenvolver a doença. 

Como podemos ver os números são bem alarmantes. E por se tratar de um assunto de tanta relevância, criei o post de hoje onde falaremos sobre a diabetes em crianças. Continue lendo e saiba mais sobre diagnóstico, tratamento e desafios no cuidado de crianças com esta doença. 

O diagnóstico de diabetes em crianças, sintomas e complicações associadas

A partir do momento em que criança chega na consulta com sintomas característicos da doença ou logo após realizar um exame de urina no qual revela glicose, o médico efetua uma medição do nível de açúcar no sangue para confirmar o diagnóstico. O melhor horário para realizar a medição é de manhã antes da criança ter colocado qualquer alimento na boca. Logo, se o resultado for 126 mg/dl ou superior em duas ocasiões diferentes, é confirmado o diagnóstico de diabetes. 

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Sendo assim os pais devem ficar atentos aos sintomas a seguir, os quais são típicos da doença:

  • Apetite voraz;
  • Irritabilidade e mau humor;
  • Emagrecimento rápido;
  • Cansaço;
  • Sede excessiva;
  • Urinar com muita frequência em grande quantidade.

Caso perceba alguns destes sintomas, é importante levar a criança ao médico o antes possível e caso seja confirmado o diagnóstico, começar o tratamento adequado. E assim evitar possíveis complicações tais como doenças nos rins, olhos, cérebro, coração, e problemas de saúde mental. 

O tratamento do diabetes em crianças, incluindo o uso de insulina e monitoramento glicêmico

Para um tratamento mais efetivo, a diabetes em crianças deve ter um acompanhamento profissional contínuo. O especialista de acordo com o caso irá indicar o tratamento mais adequado para a criança. Na maioria dos casos, os médicos prescrevem injeções diárias de insulina, onde a quantidade que deve ser administrada será definida de acordo com o quadro clínico do paciente. 

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Assim como também, é fundamental ter um monitoramento glicêmico adequado. Para isto, as medições devem ser feitas diariamente em jejum e 2 horas após as refeições. Isto deve ser feito para detectar os picos de insulina no organismo. 

Os desafios no cuidado de crianças com diabetes, como adaptação da alimentação, atividades escolares e sociais e cuidados médicos

Os desafios no cuidado da diabetes em crianças são muito mais do que em adultos devido às características próprias dessa faixa etária. Pode se tornar algo difícil a adaptação alimentar e até mesmo sua rotina diária. Esta situação pode gerar estresse tanto nos pais como na própria criança, mas há algumas dicas que podem ajudar a superar os desafios. Veja a continuação:

  • Adaptação na dieta: Para que isto ocorra da melhor maneira possível, é importante ter o acompanhamento de um profissional de nutrição, o qual fará um plano alimentar. Nele estarão especificados que alimentos podem ser ingeridos à vontade e quais devem ser evitados. Podemos citar por exemplo pães, alimentos ricos em açúcar e massas devem ser evitados e substituídos por aveia, macarrão integral, leite, entre outros. 
  • Evitar doces em casa: sempre evitar biscoitos, bolos, chocolates ou qualquer outro tipo de guloseima em casa. 
  • Informar a escola: É fundamental que a escola tenha conhecimento da condição da criança e de sua alimentação específica. Assim como também, educar e ensinar os colegas de turma sobre isto. 
  • Cuidados médicos: Este pode ser um ponto bem complicado, mas que pode ser contornado com paciência e carinho. Deixe a criança participar no tratamento, e para isto ela pode escolher em qual dedo será picada ou até mesmo pode segurar na caneta de insulina. Assim, tornará o processo mais interessante e menos doloroso para os pequenos. 
  • Incentivar a prática de atividades físicas: Não resta dúvida alguma que praticar alguma atividade física com regularidade ajuda a controlar os níveis de açúcar no sangue. Por tanto, é possível criar uma rotina de exercícios de acordo com a idade e que seja do agrado da criança, como por exemplo: natação, dança e futebol. 

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